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Passos acusa oposição de apostar no azar do país

O presidente do PSD destacou hoje a descida do desemprego e a escolha de Portugal pela revista Forbes para melhor destino de investimento, acusando a oposição de apostar no azar do país.

Passos acusa oposição de apostar no azar do país
Notícias ao Minuto

16:14 - 19/09/15 por Lusa

Política Campanha

"Uma coisa é termos uma visão diferente, propostas diferentes do que que queremos fazer, outra coisa é achar que só temos sorte se o país estiver suficientemente mal e tiver azar para que as minhas propostas possam ser mais atrativas do que as dos outros", afirmou Pedro Passos Coelho, num almoço com apoiantes da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), em Ourém.

Referindo a descida do desemprego, com dados do Instituto do Emprego, bem como a revista Forbes ter eleito Portugal o primeiro de uma lista de dez países em que recomenda investir, Passos lastimou o que considera ser "o retorno de uma velha política, de um velho estilo, demagógico, palavroso, em que tudo está mal, em que tudo o que possa ser bom é um obstáculo eleitoral, em que todas as boas notícias possam representar uma desvantagem para aqueles que possam querer ter a ambição de ganhar as eleições".

O líder social-democrata e primeiro-ministro enalteceu, em jeito de perguntas para a assistência, "três boas notícias", a começar no decisão da agência Standard & Poor's de passar a classificação da dívida soberana de longo prazo de 'BB' para 'BB+', que ainda faz parte da categoria designada por "lixo", ficando uma nota abaixo do que é considerado nível de investimento.

"Uma das revistas mais prestigiadas ao nível económico publicou o seu índice internacional sobre os melhores países para investir. E sabem que mais? Portugal está na lista dos dez países em que se aconselha investimento. E nesse top 10, nessa lista das melhores economias para investir, sabem qual é a posição Portugal ocupa? A primeira posição", afirmou.

Passos Coelho referiu-se depois aos dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), segundo os quais o desemprego registado no final do mês de agosto baixou 14,0% em termos homólogos (em relação ao mesmo mês do ano anterior).

"Uma coisa importante também, porque, às vezes, estes números ditos assim não dizem tudo: caiu também o número de casais desempregados, 12% menos de casais desempregados entre agosto do ano passado e agosto deste ano", frisou.

O presidente do PSD realçou também que houve "uma melhoria das ofertas de emprego que as empresas apresentam nos centros de emprego", que cresceram 30%, aumentando em 38% as colocações conseguidas pelos centros de emprego.

"Todos os portugueses se esforçaram muito para que o seu país chegasse a um tempo em que é perfeitamente comum que se crie emprego, que se atraia investimento, que se possa gerar confiança para o futuro", afirmou, dizendo lamentar que a oposição não se regozije com "as boas notícias" para o país.

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