Segundo o presidente da associação de festas, Firmino Marques, serão oito dias com 200 horas de programação, com 164 iniciativas, incluindo sete cortejos e quatro exposições.
No total, estão envolvidas na organização 365 entidades e associações.
O orçamento é de 450 mil euros.
A edição deste ano ficará ainda marcada pela apresentação da candidatura do São João de Braga ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
"O trabalho de casa está feito e em breve teremos o São João no Inventário Nacional", disse Firmino Marques.
Uma gala que juntará os cordofones de Braga, designadamente cavaquinhos e violas braguesas, com as violas da terra (Ponta Delgada) e violas campaniças (Évora), sendo outro dos destaques da programação.
Encontro de bandas filarmónicas, de cavaquinhos e de gigantones e cabeçudos, desfile dos carros alegóricos e concurso de farturas dão o toque tradicional ao São João de Braga, que este ano contará ainda com um "bailarico popular" no Parque da Ponte.
O presidente da Associação Empresarial de Braga, Daniel Vilaça, sublinhou o impacto económico da festa, prevendo que pela cidade poderão passar 1,3 milhões de pessoas, que deixarão cerca de 23 milhões de euros.
"Prevemos um crescimento de 5% em relação aos números do ano passado", disse Daniel Vilaça.
Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, naquela cidade "São João soa a paixão e ambição".
"Um São João sempre fiel às tradições, mas sempre inovando, para chegar a cada vez mais públicos", referiu.
Aludiu a uma programação "cada vez mais eclética" e destacou o envolvimento das crianças das escolas do concelho.
Ricardo Rio disse que esta é uma romaria "única" no país.
"Não há São João como o de Braga", defendeu.
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