No Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, os golos do equato-guineense Luís Asué (41 minutos) e do brasileiro Alanzinho (77), de grande penalidade, contra um do brasileiro Pepê (35), ditaram a terceira derrota 'azul e branca' seguida nas diversas competições, e primeira em pouco menos de quatro anos na prova 'rainha'.

O FC Porto perdeu a hipótese de conquistar a Taça de Portugal pela quarta temporada consecutiva e encerrou um trajeto de 22 triunfos, iniciado a partir de 2021/22 e quase sempre sob orientação de Sérgio Conceição, que exerceu funções até 2023/24 e teve sempre como adjunto Vítor Bruno, promovido a técnico principal dos 'dragões' em junho.

Antes da surpresa imposta pelo também primodivisionário Moreirense, a última derrota do FC Porto na prova remontava a 03 de março de 2021, dia em que o Sporting de Braga venceu no Estádio do Dragão (2-3), após um empate na primeira mão das meias-finais (1-1), e qualificou-se para a decisão da edição 2020/21, conquistada frente ao Benfica (2-0).

Essa final foi disputada sem público em Coimbra, devido à pandemia de covid-19, mas regressaria em definitivo na época seguinte ao Estádio Nacional, em Oeiras, onde o FC Porto festejou sucessivamente perante Tondela (3-1, em 2021/22), Sporting de Braga (2-0, em 2022/23) e o atual campeão nacional Sporting (2-1, após prolongamento, em 2023/24).

Os 'dragões' distanciaram-se dos 'leões' no segundo lugar do ranking de vencedores da Taça de Portugal, com 20 troféus, seis abaixo do recordista Benfica, antes da aposta em Vítor Bruno, que juntaria mais uma vitória às 21 seguidas logradas por Sérgio Conceição.

Ao perder por 3-0, num encontro da terceira eliminatória transferido para a Amadora, o Sintrense, da Série D do Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional, foi o último opositor derrotado pelo FC Porto na maior sequência de vitórias em 85 edições da prova.

O anterior recorde pertencia ao Benfica, que totalizou 16 triunfos de dezembro de 1979 a dezembro de 1981, na caminhada para os êxitos de 1979/80 e 1980/81, somando menos golos marcados (42 contra 64) e sofridos (seis contra 10) face ao registo 'azul e branco'.

As 'águias' continuam na posse do máximo de partidas sem perder na Taça de Portugal (29), fruto de uma série de 26 vitórias e três empates alcançadas entre dezembro de 1984 e maio de 1988, período no qual arrebataram as edições 1984/85, 1985/86 e 1986/87.

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