Num evento na Cidade do Futebol, em Oeiras, o presidente do organismo, Fernando Gomes, divulgou uma parceria de "longa duração" com aquela empresa, que assim substitui a Nike, que era a responsável pelos equipamentos das seleções nacionais desde 1997.
"Começámos a trabalhar nisso há um ano e três meses. Ficámos agradavelmente surpreendidos com a Puma, ficámos entusiasmados e, depois de um longo namoro, entendemos que seria um bom casamento. Ao longo dos anos, temos vindo a crescer de seleções, desde seleções jovens até às seleções femininas", afirmou Fernando Gomes.
O responsável máximo da FPF, que acabará o seu mandato no início do próximo ano, não avançou com o tempo de contrato, mas explicou que será no mínimo até 2030, altura em que Portugal vai organizar o Campeonato do Mundo em conjunto com Espanha e Marrocos.
"É a celebração de contrato de longa duração para estabilidade e proteção do investimento. Todos os contratos que temos feitos nas várias áreas vão até ou ultrapassam 2030, e este não vai deixar de respeitar essa duração", explicou.
Depois de equipas como Suíça, Áustria, Sérvia, República Checa, Senegal, Egito e Marrocos, a seleção portuguesa será a 12.ª a ter equipamentos da empresa germânica, a primeira de "classe mundial", de acordo com o CEO da mesma.
"Faltava-nos uma seleção de classe mundial. Uma equipa que possa ganhar e seja favorita a vencer os principais títulos. Portugal tem também uma excelente formação e é certo que continuará a ter grandes jogadores no futuro. É uma das seleções mais seguidas do mundo e tem muita popularidade fora de Portugal", disse o alemão Arne Freundt.
A primeira aparição da principal seleção nacional com os novos equipamentos será em março do próximo ano, no duelo frente à Dinamarca, em Copenhaga, da primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações.