O velório de Pinto da Costa vai realizar-se na tarde de domingo, a partir das 18h00, na Igreja das Antas, no Porto, com o funeral agendado para a manhã do dia seguinte, segunda-feira. O histórico presidente dos azuis e brancos falou, por algumas ocasiões, do momento de despedida e deixou algumas indicações daquilo que queria na hora de partir.
Em abril de 2024, em entrevista ao programa 'Alta Definição', da SIC, Pinto da Costa afirmara que não queria gravatas pretas no seu funeral, mas sim da cor azul, como homenagem ao FC Porto.
"Não quero gravatas pretas nem luto. quero as pessoas com gravatas azuis em homenagem ao FC Porto", atirava Pinto da Costa, deixando, meses depois, a lista de pessoas que não quer que marquem presença no funeral que irá acontecer amanhã.
No livro 'Azul Até ao Fim', publicado em outubro, o antigo dirigente voltou a falar do tema, pedindo uma cerimónia simples e apontando os nomes que não seriam bem-vindos, com especial destaque para André Villas-Boas, o atual presidente do FC Porto.
"Não quero mal a ninguém. Mas porque tanto prejudicaram a paz dos meus últimos dias não gostaria que lá estivesse alguém da atual direção do clube. Nenhum dos ex-jogadores que sempre estiveram comigo e me traíram (por exemplo, Helton, Maniche, Eduardo Luís, André, Sousa)", pode ler-se na obra, que prossegue.
"Poderia acrescentar mais nomes, como Antero Henrique, Raúl Costa, Joaquim Oliveira, Tiago Gouveia, Pedro Bragança, mas não é preciso, porque estou certo que não terão 'lata' para lá ir", escreveu Pinto da Costa.
Refira-se que Pinto da Costa morreu aos 87 anos vítima de cancro. O histórico presidente do FC Porto partiu, assim, menos de um ano depois de ter perdido as eleições para André Villas-Boas, mas ficando com um legado inigualável no futebol mundial, com 69 títulos no futebol e outras centenas nas modalidades.
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