Nuno Santos abordou, esta segunda-feira, em conversa no podcast 'Entrelinhas', conduzido por Afonso Figueiredo, o sentimento que tem pelo Sporting, recordando as duas conquistas de título de campeão pelo clube de Alvalade.
"O mais especial foi o primeiro [2020/21]. Era um título que o clube queria há muito e nós conseguimos. Mas o segundo [na época passada], com os adeptos e da maneira que foi, também foi muito saborosa. A felicidade de ver toda a gente no Marquês foi fantástica. Tento passar isso para os mais novos. Velho não sou, quero jogar até aos 40 anos. Tento passar que é um momento fantástico, que fica sempre na nossa cabeça. Vais de férias tranquilo, porque foste campeão e viveste um dos momentos mais felizes. E é isso que tento passar. Que metam isso na cabeça, porque ser campeão neste clube é uma coisa de outro Mundo", começou por dizer o ala/extremo dos leões, lembrando, uma vez mais, a relação com Ruben Amorim, agora treinador do Manchester United:
"Sou um jogador ambicioso. Há jogadores que não se importam de ir para o banco, eu não. Se estou numa equipa de futebol, é para jogar sempre até ir ao limite. Quem diz que não azia nunca foi jogador de futebol. Se vir um jogador que se acomoda por não jogar, isso faz-me impressão. Não vou estar a ser hipócrita. O míster sabia isso e sabia lidar comigo. Já começava a vir à baila esse assunto e fico aziado porque quero jogar sempre e sei que tenho qualidade para jogar sempre. Sou uma pessoa ambiciosa, a minha vida é jogar à bola e já perdi muitos anos por lesões. E quero jogar."