Alejandro Camaño, empresário de Achraf Hakimi, concedeu uma extensa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal espanhol As, na qual 'abriu o livro' a propósito da ascensão do internacional marroquino até ao topo do futebol mundial.
"Achraf tinha um destino. Um destino de raça. É árabe, nasceu em Espanha devido à imigração dos pais, que vieram lutar por um mundo melhor, em Getafe, mas tem algo. Aprendeu, no Real Madrid. Passou por um superclube, que era o Borussia Dortmund. O Internazionale levou-o porque insistiu muito", afirmou.
"O Paris Saint-Germain entendeu que ele ia ser o melhor do mundo, e não se enganou. A saída do Real Madrid teve a ver com o facto de estar lá Carvajal, que era um dos melhores do mundo, na mesma posição. Aquela concorrência tornou o Achraf melhor", prosseguiu.
"Não foi um erro de Zidane. Tem uma grande amizade com ele e com os seus filhos, mas nós precisávamos que jogasse 40 jogos. O Real Madrid tratou-o sempre com carinho. O presidente preocupou-se com ele. Quis que se sentisse sempre mais um madridista", completou.
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