Se acompanha, regularmente, o Real Madrid, provavelmente, já se terá apercebido de que, escassos minutos após o arranque de todo e qualquer jogo, a camisola usada por Kylian Mbappé e companhia passa de branca a verde no espaço de poucos minutos.
Esta circunstância tem dado azo à especulação, nas redes sociais, havendo quem garanta que esta se trata de uma tentativa por parte da direção liderada por Florentino Pérez de 'maquilhar' o mau estado do relvado, espalhando tinta verde pelo mesmo. No entanto, de acordo com o jornal espanhol Marca, a explicação é simples.
Mas, para lá chegarmos, é preciso recordar que o recinto merengue dispõe de uma tecnologia de ponta. O 'tapete' está assente sobre seis bandejas individuais, que, com recurso a um sistema de elevador hidráulico, são baixadas para um nível inferior, ficando totalmente cobertas.
Aí, 30 metros abaixo do nível do solo e durante mais de 300 dias por ano, é reproduzido o ambiente, as condições de luz, o nível de humidade e a temperatura ideais para o tratamento do relvado, de forma a que este esteja sempre nas melhores condições possíveis.
Ora, este sistema, como qualquer outro, tem as suas desvantagens. Uma delas é o facto de, em determinados ângulos, durante as partidas, ser possível vislumbrar o local onde as ditas bandejas encaixam, pelo que os responsáveis pelo reduto são obrigados a pintar as juntas, para o disfarçar.
Para tal, é usada uma tinta que não contempla efeitos secundários e que dura qualquer coisa entre quatro e cinco horas sobre o relvado, o que faz com que, cada vez que um jogador vai ao chão, acabe por ficar com o equipamento manchado.
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