Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), lê-se que foram aprovadas duas propostas neste sentido na reunião de detentores de títulos do grupo.
Na proposta, divulgada no 'site' da Cofina, a acionista Valor Autêntico explicou que a sua proposta foi apresentada por considerar que "os fundos próprios da sociedade são manifestamente excessivos face às suas necessidades" e por isso "deve ser aprovada uma nova redução do capital social, a realizar, com as devidas adaptações, nos mesmos moldes da proposta aprovada pelos acionistas da sociedade, na Assembleia Geral Anual realizada no dia 29 de maio de 2024".
Na proposta detalha-se que, em termos de valor, a redução será de 4.102.633,60 euros para 82.052,80 euros, "passando o capital social a ser representado por 205.132 ações, sem valor nominal".
Paralelamente, depois de aprovada esta proposta, o mesmo acionista propôs "a distribuição de reservas livres no montante de 2.092.346,40 euros", um valor bruto de 10,20 euros por título.
Ambas as propostas foram aprovadas com 100% dos votos dos acionistas presentes.
A Cofina registou um lucro de 844,2 mil euros no primeiro semestre, o que compara com 178 mil euros negativos homólogos, divulgou o grupo, que entregou um total de 48,2 milhões de euros aos acionistas.
Em comunicado, em julho, a Cofina referiu que no semestre "o resultado líquido ascendeu a 844,2 mil euros, valor que compara positivamente com os 178 mil negativos registados no mesmo período do ano anterior".
"A Cofina entregou um total de 48,2 milhões de euros aos seus acionistas", sendo que "este montante, já liquidado, inclui o pagamento de um dividendo extraordinário referente a reservas em resultado da operação de venda da Cofina Media (dona do CM, Negócios e Record) à Expressão Livre, a que se juntam os valores pagos aos acionistas fruto da redução do seu capital social através da amortização de ações", referiu o grupo.
Leia Também: Greenvolt sai de bolsa após registo da aquisição potestativa pela KKR