O homem que ligou para o serviço de emergência a relatar a morte de Gene Hackman e da mulher Betsy Arakawa contou que "sabia que algo estava errado" com o casal. Aliás, diz, tentou verificar se estavam bem antes dos corpos terem sido encontrados em casa.
Jesse Kesler e Roland Lowe Begay trabalharam com o casal e foram as pessoas que descobriram os corpos na casa do ator.
Em entrevista à Fox, Jesse Kesler - que trabalhou para o casal durante 16 anos - revelou que estava "preocupado" com o ator e a mulher antes da morte dos mesmos.
"Estávamos a ficar muito preocupados. Sabíamos que algo estava errado", comentou, referindo que deixou de ter notícias de ambos, sendo que falava com Betsy Arakawa com frequência.
"Pedimos conselhos à polícia sobre o que fazer. Começamos um processo para verificar o bem-estar deles. Tínhamos de envolver um membro da família para fazer uma verificação de bem-estar. Eles tinham de ter uma autorização de um membro da família", explicou.
Mas como, alegadamente, não estavam a conseguir falar com ninguém da família do ator, diz Kesler, decidiu deslocar-se para o local e entrar na casa.
"Não conseguimos falar com nenhum membro da família... Estava a demorar muito tempo. E, finalmente, vi o segurança e foi quando eu e ele entramos", partilhou.
Kesler disse ao Daily Mail que gostava de ter entrado mais cedo na casa, uma vez que "poderia ter salvo Gene ou a cadela".
Por sua vez, a filha de Gene, Leslie, comentou com a Fox que nunca falou com Kesler antes e que não sabia que alguém estava a tentar verificar o bem-estar do ator. "Ninguém entrou em contacto comigo", afirmou, referindo-se também às autoridades.
O Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé também alega que não foi contactado sobre qualquer verificação de bem-estar até receber a chamada de emergência a dar conta dos corpos em fevereiro.
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