Cristina Paiva esteve à conversa com Júlia Pinheiro esta terça-feira, dia 20 de maio, e falou sobre o processo contra a cantora, relatando episódios de perseguição e vandalismo.
A artista foi condenada a três anos e meio de pena suspensa pela prática do crime de furto qualificado, como foi referido no programa 'Júlia'.
Entretanto, na sua página de Instagram, Maria Lisboa emitiu um comunicado onde 'quebra o silêncio' sobre o caso:
"Tendo tido conhecimento do teor do programa 'Júlia' e de publicações em meios da comunicação social, venho por meio deste comunicado manifestar a minha posição e esclarecer alguns pontos relevantes. No passado dia 5 de maio, fui notificada de uma decisão judicial que me condenou pela prática de um crime de furto qualificado. Esta decisão será objeto de recurso para o Tribunal da Relação, uma vez que não me conformo com o facto de ter sido condenada por um crime que não pratiquei.
Este processo-crime surgiu na sequência de uma queixa apresentada pela exma. senhora Paula Cristina Santos Paiva, após eu ter manifestado publicamente que não pretendia continuar a ser representada por ela, enquanto minha agente. O Ministério Público, que conduziu a investigação no âmbito deste processo, determinou o seu arquivamento por não ter obtido indícios que permitissem imputar-me a prática desse crime. Contudo, face às declarações da exma. senhora Paula Cristina Santos Paiva perante o juiz de Instrução Criminal, o processo prosseguiu para obter este lamentável desfecho.
Não obstante a condenação, saliento que à exma. senhora Paula Cristina Santos Paiva não foi atribuído qualquer direito a indemnização, apesar da mesma ter sido pedida no âmbito do processo. Os factos que me foram imputados, e que não pratiquei, são abomináveis e totalmente contrários aos meus princípios e à minha forma de vida, não sendo suportável para mim estar a eles associada.
Lamento assim que este assunto seja aqui apresentado quando a decisão condenatória ainda será objeto de apreciação superior, e tenho fé que seja reposta a verdade e seja feita justiça. Como, aliás, já aconteceu quando me foi movido um processo judicial em que fui absolvida de pagar uma indeminização no valor de 50 mil euros à agência Layjan, valor que a exma. senhora Paula Cristina Santos Paiva me exigiu para cessar o meu contrato de agência e que recusei pagar.
Aproveito este momento para fazer o seguinte apelo público, que independentemente de opiniões ou julgamentos, seja preservado o respeito à minha dignidade como pessoa. Agradeço todas as manifestações de apoio e carinho que tenho recebido, e sigo com o compromisso de enfrentar esta situação com transparência e confiança na minha absolvição."
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