Netanyahu critica guerra psicológica do Hamas contra reféns israelitas

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou hoje, durante um encontro com dois ex-reféns, a "brutal guerra psicológica" a que, segundo sustenta, o movimento islamita palestiniano Hamas submete os prisioneiros em Gaza.

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© Kayla Bartkowski/Getty Images

Lusa
06/03/2025 13:33 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Num comunicado divulgado pelo gabinete governamental, Netanyahu e a sua mulher, Sara, reuniram-se com os ex-reféns Tan Shoham - libertado a 22 de fevereiro - e a sua mulher, Adi - libertada na primeira trégua, em novembro de 2023, juntamente com os seus dois filhos - e relataram o encontro de quarta-feira à noite.

 

Segundo a nota, na reunião, Tal Shoham contou "o período difícil que ele e os seus companheiros reféns passaram em cativeiro", bem como "o sofrimento diário dos reféns".

Shoham recordou Guy Gilboa Dalal e Evyatar David, reféns ainda em cativeiro em Gaza, bem como a "brutal guerra psicológica" a que foram sujeitos a 22 de fevereiro, quando o Hamas os obrigou a assistir de uma carrinha à libertação de três reféns.

Tal Shoham foi raptado pelo Hamas a 07 de outubro de 2023, no kibutz Beeri, onde passava o fim de semana com a família. Tinha 38 anos e acabou por chegar aos 39 já em cativeiro.

No mesmo dia, foram também capturados a sua mulher, Adi, bem como os filhos - Yahel, de 03 anos, e Naveh, de 09 -, a sogra, Shoshan Haran, a tia da sua mulher, Sharon Avigdori, e a filha desta, Noam, de 12 anos. Todos foram libertados no âmbito das primeiras tréguas em Gaza, a 25 de novembro de 2023.

Os cunhados da sogra de Shoham viviam na casa ao lado e, embora inicialmente dados como desaparecidos, foram posteriormente declarados mortos.

A este respeito, Netanyahu expressou condolências à família Shoham pela "terrível perda" e "o seu total apreço a Adi e Tal pela luta em cativeiro", bem como "o pesar pelo prolongado tormento que suportaram".

O primeiro-ministro israelita insistiu que "continuam os esforços e atividades incansáveis para libertar todos os reféns, vivos e mortos".

Shoham foi libertado pelo Hamas após cerca de 16 meses de cativeiro durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo com Israel, que terminou no passado sábado à meia-noite sem acordo sobre a sua continuação.

Nessa primeira fase, que durou 42 dias, foram libertados 33 reféns israelitas (oito deles mortos) em troca de 1.800 prisioneiros palestinianos. 

Fontes oficiosas estimam que 59 reféns permanecem na Faixa de Gaza, dos quais Israel suspeita que 35 estejam mortos.

Leia Também: Médio Oriente: Autor de ataque em Haifa era um israelita druso

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