"Vinte e quatro entidades foram removidas da lista e já não estão sujeitas ao congelamento de bens", segundo um comunicado do Departamento do Tesouro.
Além do banco central da Síria, as entidades em causa pertencem sobretudo ao setor público ou aos setores bancário e petrolífero, bem como a companhia aérea Syrian Air.
A maioria está sediada na Síria, mas algumas encontram-se no Líbano e nos Emirados Árabes Unidos.
Em meados de fevereiro, o Governo britânico anunciou a intenção de aliviar as sanções que tinham sido aplicadas ao regime do ex-Presidente Bashar al-Assad durante a guerra civil que começou em 2011, justificando que pretendia "apoiar o povo sírio na reconstrução do seu país".
Na semana passada, a União Europeia suspendeu também algumas das sanções impostas a Damasco, visando os setores bancário, energético e dos transportes.
Desde a queda, em 08 de dezembro, de Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia, as novas autoridades sírias têm vindo a apelar para o levantamento total das sanções para reanimar a economia e reconstruir o país, devastado por quase 14 anos de guerra civil.
O regime colapsou em resultado de uma operação militar relâmpago de uma coligação de grupos armados rebeldes, encabeçada pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir Sham, HTS), cujo líder, Ahmed al-Charaa, é o atual Presidente sírio.
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