Líbano pede pressão máxima contra Israel após novos ataques

O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, pediu hoje "pressão máxima" sobre Israel para cessar os seus ataques no Líbano, depois de três pessoas terem sido mortas num novo ataque aéreo.

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© Lebanese Presidency/Anadolu via Getty Images

Lusa
04/04/2025 12:59 ‧ há 1 semanas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

No dia de uma esperada visita do enviado especial adjunto dos EUA para o Médio Oriente, Morgan Ortagus, o gabinete do chefe de Governo libanês defendeu que "a necessidade urgente de exercer a máxima pressão sobre Israel para travar os seus ataques, que visam áreas residenciais".

 

"Uma cessação completa das operações militares é essencial", argumentou o gabinete de Salam, numa declaração.

"Mais uma vez, Israel está a atacar civis a altas horas da noite, desta vez na capital do sul. O ataque a Sidon, como qualquer outra região libanesa, representa uma violação flagrante da soberania do Líbano e uma clara violação da Resolução 1701 da ONU", lê-se no comunicado.

Salam considera que estes ataques violam também os termos do acordo de cessar-fogo alcançado com Israel em novembro passado, que se baseia no mesmo texto adotado pelo Conselho de Segurança da ONU.

Hoje, um ataque aéreo israelita matou Hassan Farhat, um líder do movimento islamita palestiniano Hamas no Líbano, bem como os seus dois filhos, no seu apartamento na cidade de Sidon, no sul do Líbano.

O episódio aconteceu no meio de uma intensificação dos ataques israelitas contra o Líbano, que já bombardeou os subúrbios a sul de Beirute por duas vezes na semana passada, e horas antes de Ortagus iniciar uma visita a este país.

De acordo com os meios de comunicação norte-americanos e libaneses, o enviado especial adjunto deverá chegar à capital libanesa a Beirute ainda hoje e reunir-se com várias autoridades de alto nível no sábado para discutir a situação de segurança com Israel.

Washington - o principal mediador do cessar-fogo de quatro meses -- tenta pressionar o Líbano para acelerar o desarmamento de grupos não estatais e iniciar negociações para demarcar a sua fronteira com Israel.

Vários jornais libaneses noticiaram que a presidência, o chefe do Governo e o Parlamento concordaram em manter uma posição firme contra as intenções de Washington, que terá ameaçado continuar a apoiar os ataques israelitas contra o Líbano como operações de autodefesa.

Leia Também: Ataque israelita mata comandante de brigadas do Hamas no Líbano

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