O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou, esta esta quinta-feira, sobre a guerra comercial em curso, numa altura em que é conhecido que produtos importados da China vão sofrer com tarifas na ordem dos 145% - e que muitos outros que estavam afetados pelas tarifas e negociaram vão ver uma pausa de 90 dias.
Numa reunião com vários membros do governo, Trump começou por dizer que a situação está "a correr muito bem" e que ele está "muito satisfeito com a forma como o país está a funcionar."
A pausa de 90 dias nas tarifas para países que não retaliaram foi anunciada na quarta-feira, fazendo com que os mercados se mexessem quase 'automaticamente' com que a economia 'respirasse de alívio'. Hoje, Trump considerou que o "maior dia da história" para os mercados.
"Haverá um custo de transição e problemas de transição, mas no final vai ser algo lindo", apontou.
"Estamos a fazer o que devíamos ter feito há muitos anos. Deixámos que a situação ficasse fora de controlo e permitimos que alguns países se tornassem muito grandes e muito ricos à nossa custa. E eu não vou deixar que isso aconteça. Não é uma fórmula sustentável", considerou ainda.
No âmbito desta guerra comercial, houve países que tentaram negociar e que também retaliaram com Washington. Atualmente, Pequim e Washington estão a 'medir' forças, com Trump a aumentar mais do que uma vez as tarifas sobre as importações, e com Pequim a retaliar e a vincar que não tem medo. A China sublinhou mesmo que "não há vencedores numa guerra comercial" e que também não quer uma, mas garantiu que para além da "vontade firme" de lutar contra os EUA, tem os recursos para tal.
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