Ameaças de Trump contra Harvard? ONU confia na justiça dos EUA

O secretário-geral da ONU, António Guterres, indicou hoje que confia no sistema judicial norte-americano para abordar a decisão do Governo de Donald Trump de proibir a Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros.

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Lusa
23/05/2025 19:49 ‧ ontem por Lusa

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"Não nos envolvemos em assuntos internos (...). Respeitamos a independência das instituições judiciais dos Estados Unidos e confiamos que elas resolverão essa questão", afirmou o porta-voz adjunto da Secretaria-Geral da ONU, Farhan Haq, na sua conferência de imprensa diária, quando questionado sobre o assunto.

 

Farhan Haq também lembrou que as universidades são locais de aprendizagem onde a liberdade de pensamento e a liberdade de expressão devem ser protegidas.

Na quinta-feira, o Governo de Donald Trump proibiu Harvard de continuar a matricular estudantes estrangeiros, numa grave escalada da tensão entre a Casa Branca e a instituição universitária que já dura há vários meses, e pediu aos alunos atualmente matriculados que se transfiram para outras universidades sob pena de perderem seu estatuto de imigração no país.

A universidade, a mais prestigiada dos Estados Unidos, respondeu ao Governo com uma ação judicial afirmando que a certificação para admitir estrangeiros é "essencial" para que eles permaneçam legalmente no país.

Na manhã de hoje, uma juíza federal em Boston, no estado de Massachusetts, bloqueou temporariamente a ordem do executivo, afirmando que Harvard demonstrou que sofrerá danos "imediatos e irreparáveis" se a revogação da sua licença for adiante.

A instituição integra uma lista de universidades cujo financiamento foi ameaçado pelos relatórios de uma 'task force' federal sobre antissemitismo, criada por Trump, por supostamente desenvolver políticas de ação afirmativa ou por não acomodar o que o Governo chama de "diversidade de ideias".

Harvard processou o Governo republicano em abril passado para recuperar o seu financiamento federal congelado, de 2,6 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros), por alegados comportamentos antissemitas.

Leia Também: Juíza bloqueia decisão de Trump de proibir alunos estrangeiros em Harvard

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