"Kyiv tomou medidas com o objetivo de prejudicar o processo negocial"

O Ministério da Defesa russo acusou hoje a Ucrânia de intensificar os seus ataques aéreos na Rússia para prejudicar o processo de negociação entre os dois países, após vários dias de ataques russos mortais sobre a Ucrânia.

Notícia

© Contributor/Getty Images

Lusa
27/05/2025 11:12 ‧ há 3 dias por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Por iniciativa da Federação Russa foi retomado o diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia sobre a solução pacífica do conflito na Ucrânia", há uma dezena de dias em Istambul, garantiu o Ministério da Defesa russo num comunicado.

 

"Ao mesmo tempo, o regime de Kyiv, com o apoio de alguns países europeus, tomou uma série de medidas de provocação com o objetivo de prejudicar o processo negocial", afirmou o comunicado.

O Ministério russo sublinhou que, desde 20 de maio, a Ucrânia "aumentou os seus ataques com recurso a 'drones' e mísseis" contra instalações civis na Rússia.

As autoridades russas disseram que os seus próprios ataques na Ucrânia foram uma "resposta" aos ataques com drones ucranianos que causaram baixas civis russas.

A Rússia afirma ainda ter como alvo apenas instalações militares na Ucrânia, embora cidades inteiras tenham sido devastadas pelo ataque lançado em fevereiro de 2022.

A Ucrânia foi alvo de grandes ataques aéreos russos nos últimos dias. No domingo, 13 civis, incluindo três crianças da mesma família, morreram em ataques com mísseis e 'drones' russos, de acordo com Kyiv.

Esta onda de ataques russos contra a Ucrânia levou o Presidente norte-americano, Donald Trump, a endurecer a sua postura contra Moscovo, considerando que o Presidente russo, Vladimir Putin, estava "completamente louco" e "a matar desnecessariamente muitas pessoas", não apenas soldados.

"Sempre tive uma relação muito boa com Vladimir Putin, mas aconteceu-lhe alguma coisa", disse Trump.

"Mísseis e 'drones' estão a ser disparados contra cidades na Ucrânia sem qualquer motivo", acrescentou o líder norte-americano, antes de avisar o Presidente russo que isso "levaria à queda da Rússia" se demonstrasse que queria "toda a Ucrânia, não apenas um pedaço dela".

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa nova fase da guerra que começou em 2014, com a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia.

Leia Também: China forneceu armas à Rússia? "Nunca", garante porta-voz

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas