Tarifas? Vice-primeiro-ministro chinês em Londres pra debater com EUA

O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, vai liderar a delegação chinesa nas negociações comerciais com representantes dos Estados Unidos, na próxima segunda-feira em Londres, anunciou hoje o Ministério das Relações Exteriores da China.

vice-primeiro-ministro He Lifeng, China,

© Getty Images

Lusa
07/06/2025 19:48 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Tarifas

Num comunicado citado pela agência espanhola de notícias Efe, o Ministério das Relações Exteriores chinês indicou que He Lifeng visitará o Reino Unido de 08 a 13 de junho "a convite do governo britânico" e aproveitará a sua estadia no país para participar na "primeira reunião do mecanismo de consulta económica e comercial China-Estados Unidos".

 

He, muito próximo do presidente da China, Xi Jinping, foi encarregado de liderar as negociações comerciais realizadas no mês passado em Genebra com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, que terminaram com uma trégua tarifária entre as duas potências.

O anúncio foi feito um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter antecipado que a reunião sobre tarifas entre delegados comerciais dos EUA e da China, acordada na quinta-feira numa chamada telefónica com Xi Jinping, vai realizar-se na segunda-feira, em Londres.

A conversa entre os dois líderes ocorreu depois de, na semana passada, Trump ter acusado a China, sem dar detalhes, de violar o acordo bilateral de pausa tarifária alcançado em maio, após o encontro em Genebra.

Pequim respondeu argumentando que foi Washington quem violou o acordo, ao impor novas restrições sobre chips e o cancelamento de vistos para estudantes chineses, anunciado na semana anterior.

Os dois países tinham iniciado uma escalada de tarifas no dia seguinte ao anúncio feito por Trump, no início de abril, das suas tarifas ditas "recíprocas", impondo pelo menos 10% sobre todos os produtos que entram nos Estados Unidos, independentemente da sua origem.

Os produtos chineses foram sujeitos a uma sobretaxa de 34%, para além dos 20% impostos no âmbito da luta contra o tráfico de fentanilo, um opiáceo que está a provocar uma grave crise sanitária nos Estados Unidos, e dos direitos aduaneiros que existiam antes da reeleição de Donald Trump.

Pequim retaliou com tarifas equivalentes, o que levou a uma guerra aduaneira com Washington, atingindo 125% e 145%, respetivamente, sobre os produtos de cada país, provocando um forte abrandamento do comércio entre os dois gigantes.

Leia Também: Presidente da Coreia do Sul e Trump concordam em resolver tarifas

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