Errol Musk, pai de Elon Musk, disse, esta segunda-feira, que acreditava que a polémica entre o filho e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iria acabar "em breve."
"Tiveram cinco meses de stress intenso", referiu à Reuters quando questionado sobre o assunto em Moscovo, onde se encontrava numa conferência organizada por magnatas russos.
Errol Musk apontou as pessoas não conseguem pensar de forma clara quando se encontram no "calor do momento."
"Com toda a oposição afastada e ficando apenas duas pessoas na arena, tudo o que fizeram foi eliminar tudo - e agora estão a tentar eliminar-se um ao outro - isso tem de parar", referiu.
Foi após esta declaração que o Musk mais velho foi confrontando com a forma como tudo iria acabar, e mostrou-se 'positivo', dizendo: "Vai acabar num bom tom. Muito em breve."
Note-se que Elon Musk e Donald Trump discutiram em 'praça pública' - nas redes sociais - na semana passada. Aquilo que começou por ser desconfianças de que a boa relação entre os dois "não iria continuar", como disse Donald Trump, acabou por tornar-se em acusações mais graves, com o presidente dos EUA a chamar "louco" a Musk e o dono da Tesla a acusar Trump de ser um dos nomes nos ficheiros Epstein.
Musk ainda pediu o impeachment de Trump, e no meio da troca de farpas houve espaço para que o Steve Bannon, ex-conselheiro da Casa Branca e aliado de Donald Trump - que sempre foi crítico de Musk -, pedisse que o bilionário fosse "deportado imediatamente."
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