Casas resilientes construídas para realojar vítimas de ciclone Jude

As autoridades de Nampula arrancaram esta semana com a construção de casas resilientes para realojar 69 famílias de Mossuril afetadas pelo ciclone Jude, que atingiu a província e o norte de Moçambique em março, foi hoje anunciado.

BAD desembolsa 42 ME para reconstrução após ciclones em Moçambique

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Lusa
12/06/2025 10:18 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Moçambique

 

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"Neste momento cerca de 16 casas é que estão em processo de construção. É um processo gradual que envolve não só os artesãos, mas também a própria população, que se vai capacitando nesse processo de construção. Mas ao todo serão construídas 69 casas", afirmou o administrador do distrito de Mossuril, Alfredo Maxlhaieie.

Em causa está a situação de 69 famílias reassentadas no bairro de Moanona II, no distrito de Mossuril, que dista 174 quilómetros da capital Nampula, que viram casas, campos agrícolas e escolas serem destruídos pelo ciclone que atingiu a província, com entrada por Mossuril, em 10 de março, continuando atualmente a receber assistência humanitária.

Face às consequências dos sucessivos ciclones que nos últimos anos têm afetado, nomeadamente, o norte de Moçambique, o objetivo é construir casas resilientes às mudanças climáticas, avaliadas em cerca de 120 mil meticais (1.630 euros) cada.

Moçambique é considerado um dos territórios mais severamente afetados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, mas também períodos prolongados de seca severa.

Segundo Maxlhaieie, o ciclone Jude afetou mais de 200 mil pessoas em Mossuril, correspondente a 26 mil famílias que continuam a ser assistidas por diversos parceiros nas suas zonas de residência, "tanto em géneros alimentícios, como na área de agricultura e assim como no abastecimento de água".

O ciclone Jude, o mais recente a afetar o país, entrou em Moçambique através do distrito de Mossuril, tendo feito, pelo menos, 43 mortos, dos quais 41 em Nampula, afetando ainda Tete, Manica e Zambézia, no centro, e Niassa e Cabo Delgado, no norte.

Na última época chuvosa, que decorre entre outubro e abril, Moçambique foi atingindo ainda pelos ciclones Chido, em 14 de dezembro, e Dikeledi, em 13 de janeiro, deixando um rasto de mortes e destruição. Neste período, há registo de pelo menos 313 mortos e 1,9 milhões de pessoas afetadas pelas intempéries.

Leia Também: Cerca de 400 mortos e 1.800 feridos em 6 ciclones tropicais em Moçambique

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