O presidente da Câmara Municipal, Rui Sampaio, disse à agência Lusa que o interesse de construir duas unidades avícolas no concelho foi renovado pela empresa.
"Foi reiterado o interesse no investimento, que poderá fazer uma viragem económica em Góis", salientou o autarca.
Em 2019, o grupo Lusiaves, sediado em Leiria, anunciou que tinha identificado dois terrenos em Góis para unidades de produção e estabelecido protocolos nesse sentido.
Na altura, a empresa previa um investimento superior a 11,5 milhões de euros e a criação de 65 postos de trabalho.
Para estes investimentos, o PDM de Góis reservou duas áreas, uma no Vale da Lapa, que está em zona de conflito administrativo com o concelho da Lousã, e na Carvalhinha.
A primeira revisão do documento, iniciada há quase uma década, foi aprovada na quinta-feira, por unanimidade, numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal.
O processo contou com dois períodos de discussão pública, nos quais foram apresentadas 135 participações, das quais 67,4% foram total ou parcialmente aceites e 32,6% não aceites.
Segundo o presidente da Câmara de Góis, foram atendidas algumas reclamações para viabilizar a construção de habitação em áreas de aglomerados urbanos que estavam impedidas.
"O PDM é um documento dinâmico que pode vir a acolher outros interesses de investimento que contribuam para o desenvolvimento sustentado do concelho", sublinhou Rui Sampaio.
Após a aprovação em Assembleia Municipal, segue-se o envio do documento para ratificação através de Resolução de Conselho de Ministros e publicação em Diário de República, entrando depois em vigor.
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