O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou, na noite de quinta-feira, que irá dissolver o Parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 18 de maio. Com mais este evento adicionado à agenda nacional, esse fim de semana torna-se dos mais preenchidos. Porquê?
A começar, as eleições legislativas realizam-se apenas cinco dias após o 13 de maio, data que celebra a aparição da Virgem Maria aos três pastorinhos em Fátima e em que milhares de portugueses (e não só) se deslocam devido à peregrinação ao Santuário de Fátima.
Entre 17 e 18 de maio realizar-se-á também a última jornada do campeonato português de futebol.
Um dia antes das eleições legislativas, está agendada a final do Festival Eurovisão da Canção, que se realiza em Basileia, na Suíça. Contudo, só se saberá dias antes, a 13 de maio, se Portugal será um dos países apurados.
Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa decidiu marcar eleições legislativas para 18 de maio, apesar de a maioria dos partidos políticos preferir a semana anterior, a 11 de maio.
Estas eleições realizam-se antecipadamente na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP. Numa comunicação ao país após uma reunião do Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa pediu um "debate claro, digno" nos 65 dias que faltam para o ato eleitoral.
Segundo a lei eleitoral da Assembleia da República, em caso de dissolução, o chefe de Estado marca a data das eleições legislativas com a antecedência mínima de 55 dias.
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