Luís Montenegro interpôs uma providência cautelar contra o Chega e André Ventura devido aos cartazes que o associam ao antigo primeiro-ministro José Sócrates, avançou a CNN Portugal, que teve acesso à ação judicial, e confirmou o também presidente do PSD.
Segundo a estação, o atual primeiro-ministro pediu ao Tribunal Judicial de Lisboa que ordene ao partido a retirada dos cartazes, no prazo de cinco dia, e que ordene uma multa, caso tal não aconteça. Contudo, o Tribunal terá recusado, invocando o direito ao contraditório.
Desta forma, os responsáveis do Chega terão sido notificados para ser ouvidos.
Na ação, Montenegro fala num cartaz "vergonhoso", que considera difamatório. Em causa, refere, está o facto de ser colocado ao lado de Sócrates, antigo governante que está "há dez anos envolvido num processo" de corrupção.
O primeiro-ministro considera que a mensagem destes cartazes o prejudica "como cidadão, marido e pai".
Com PS e PSD, foram 50 anos de corrupção, compadrio e conflitos de interesse que precisam de acabar. Vamos #SalvarPortugal! pic.twitter.com/PmcvT84vKC
— Partido CHEGA 🇵🇹 (@PartidoCHEGA) March 12, 2025
De recordar que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou eleições antecipadas para o dia 18 de maio após o Parlamento ter chumbado a moção de confiança avançada pelo Governo, na sequência da polémica espoletada pela empresa familiar de Luís Montenegro.
[Notícia atualizada às 16h30]
Leia Também: Protesto contra precariedade na investigação durante visita de Montenegro