Ranking. "Sistema mais preocupado com docentes do que na falta de aulas"

Ministro da Educação já reagiu ao ranking das escolas e falou sobre o impacto da falta de professores nos resultados.

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© Adelino Meireles / Global Imagens

Notícias ao Minuto com Lusa
04/04/2025 13:15 ‧ há 1 semanas por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Fernando Alexandre

O ministro da Educação, Fernando Alexandre, já reagiu ao ranking dos estabelecimentos de ensino, divulgado hoje.

 

À margem de uma visita ao Centro de Congressos da Alfândega do Porto, onde está a realizar-se o Fórum Nacional de Clubes Ciência Viva na Escola, o governante falou do impacto que a falta de professores tem nos resultados apresentados.

"O sistema de informação do ministério não está preparado para isso. O sistema do ministério está mais preocupado na colocação de professores e não na identificação dos alunos que estão sem aulas, o que eu acho também que é revelador da importância que tem sido dado ao problema. Se nós quisermos enfrentar o problema, temos de medir bem o problema", começou por salientar.

Questionado sobre se esta é uma "autoavaliação do seu mandato", Fernando Alexandre respondeu que é "uma dificuldade que nós temos", sublinhando que "agora ficou-se a saber".

"Toda a gente sabe hoje que os números que são referidos dos alunos sem aulas não são rigorosos e, por isso, quem pensava que sabia o número de alunos sem aulas, espero que já tenha percebido que não sabia. Que já saiba que não sabia", atirou, acrecentando que "o que nós [Governo] não fizemos foi deixar de tomar medidas que funcionaram e que estão a funcionar".

"Nós hoje temos a maior parte das escolas a garantir que não há alunos sem aulas pelas medidas que o Governo introduziu. Da facilidade de contratação, das horas extraordinárias. Nós introduzimos 15 medidas, mais o apoio à deslocação, que beneficia, neste momento, mais de 2.500 mil professores, que foi criado por este Governo, precisamente para as escolas em que era difícil colocar professores", realçou.

"Nós disponibilizamos a informação e os 'rankings' são construídos pelos 'media', pelos jornais, pelos investigadores. É fundamental libertar esta informação porque ela dá uma indicação sobre aquilo que é a evolução do nosso sistema educativo e dos resultados que são alcançados", mas "o problema do ranking é quando não é feita uma comparação entre escolas tendo em atenção o contexto socioeconómico dos alunos", disse ainda.

[Notícia atualizada às 14h30]

Leia Também: Pais pedem ranking de escolas que prepare jovens para viver em sociedade

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