"Os 'rankings' não devem ser encarados como uma avaliação definitiva das escolas, mas sim como um instrumento complementar de análise e diagnóstico", sublinha a federação sindical em comunicado.
A comunicação social divulgou hoje, pelo 25.º ano, as análises feitas aos resultados dos alunos nos exames nacionais e notas internas do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), que voltam a colocar os colégios privados no topo, com a melhor escola pública a surgir apenas no 33.º lugar da lista.
Nos últimos anos, passaram a ser também disponibilizados outros indicadores que têm em conta dados de contexto, como as condições socioeconómicas dos alunos, e que mostram que mais de metade das escolas consegue contrariar o impacto da pobreza no sucesso académico.
"O investimento contínuo na Educação é essencial para garantir um futuro mais equitativo e promissor. A escola pública, enquanto espaço de oportunidades para todos, tem demonstrado que, com recursos adequados e profissionais valorizados, o sucesso educativo está ao nosso alcance", afirma a FNE.
A federação acrescenta que a leitura dos 'rankings' deve ser contextualizada e conjugada com outras formas de avaliação interna, considerando que só assim é possível ter um "conhecimento mais aprofundado e realista das especificidades de cada instituição de ensino".
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