"A CPV defende uma abordagem mais ambiciosa e abrangente ao voluntariado, dada a relevância social, económica e civilizacional do setor", refere a confederação, em comunicado.
De acordo com a estrutura, "o voluntariado em Portugal envolve milhões de cidadãos e dezenas de milhares de organizações, desempenhando um papel crucial na construção de comunidades mais solidárias e coesas".
A confederação considera que esse "contributo, muitas vezes invisível", deve "ser reconhecido de forma mais clara e efetiva", pedindo por isso que os programas partidários para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio identifiquem, em conjunto com "a sociedade civil e os agentes do setor, uma agenda do voluntariado que reconheça o seu valor social".
A CPV pede que seja reconhecida como "representante da sociedade civil deste setor", que tem uma "atuação verdadeiramente transversal à sociedade".
A confederação defende que os voluntários sejam isentos do pagamento do Registo Criminal e um compromisso partidário com a "revisão da legislação do voluntariado".
"A CPV espera que estas propostas sejam seriamente consideradas pelos partidos" e está disponível para negociar com a maioria parlamentar que saia das eleições.
A estrutura integra dezenas de associações de voluntários de todo o país e pretende representar o setor junto do poder político e na sociedade civil.
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