"Os riscos e impactos negativos não são significativos, prevendo-se mesmo que o desenvolvimento do projeto tenha alguns efeitos positivos, nomeadamente em termos de redução da dependência dos combustíveis fósseis para a produção de eletricidade, redução das emissões de gases com efeito de estufa e melhoria da qualidade do ar", lê-se nos documentos.
O Governo publicou quatro estudos de impacto social e ambiental para a ampliação das centrais que vão produzir eletricidade a partir do sol nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau, Maio e Fogo.
Da mesma forma, preveem-se alguns benefícios derivados da criação de emprego local, tanto no período de construção -- que, quando avançar, levará cerca de seis meses --, como na fase de operação.
Os estudos preveem que as centrais funcionem durante 20 anos.
Os investimentos vão ser implementados no âmbito do Projeto de Energia Renovável e Melhoria do Desempenho dos Serviços Públicos, ligado ao compromisso de o país aumentar a produção e cobertura de eletricidade a partir de recursos energéticos renováveis.
Para o efeito, o Governo de Cabo Verde obteve o apoio do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA/Banco Mundial), do fundo 'Canada Clean Energy and Forest Climate' e do 'Global Infrastructure Facility'.
O Governo estabeleceu como objetivo ter 50% de energia produzida a partir de fontes renováveis até 2030.
Leia Também: Espanha descarta ciberataque e aponta problema em centrais solares