Concluída operação de socorro após fuga de amoníaco na Madeira

A Proteção Civil da Madeira deu por concluída a operação de socorro no Parque Empresarial da Zona Oeste, após uma fuga de amoníaco, que obrigou hoje à retirada de cerca de 150 pessoas, entre operários e residentes nas imediações.

bombeiros

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Lusa
09/06/2025 16:07 ‧ há 5 horas por Lusa

País

Madeira

O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, Richard Marques, disse à Lusa que, do ponto de vista do socorro, a operação foi concluída e cerca das 14h00 foram levantadas algumas das medidas de prevenção em vigor, nomeadamente o perímetro de segurança de cerca de 300 metros.

 

Esta ocorrência, na Empresa de Cervejas da Madeira, cujo alerta foi dado às 10h02, obrigou à retirada de 40 trabalhadores, dos quais 11 "manifestaram sintomas associados ao potencial dano da própria matéria".

"Estamos a falar do amoníaco, uma matéria corrosiva e tóxica e, portanto, as pessoas começaram a manifestar mal-estar, tosse, aquilo que é habitual quando se está exposto ao amoníaco", adiantou Richard Marques, acrescentando que, dessas 11, "apenas duas foram encaminhadas para unidades hospitalares", uma vez que os seus sintomas eram um pouco mais agudos.

Às restantes, foi recomendado que, caso "houvesse uma manifestação de sintomas que possam surgir depois, que se dirigissem à urgência do hospital para receberem o devido tratamento", realçou, notando que esses casos não poderão ser contabilizados pela proteção civil.

Richard Marques disse ainda não saber as causas da ocorrência e sublinhou que a "preocupação foi no sentido de desenvolver todas as operações de proteção e de socorro".

"Foi garantir que a fuga era colmatada, garantir um perímetro de 300 metros em torno da infraestrutura e, felizmente, pela ausência de vento não foi necessário ampliar para outras áreas", apontou, acrescentando que a investigação das causas será realizada pelas autoridades competentes.

Relativamente à "reposição da normalidade da infraestrutura", terá de ser feita "uma avaliação mais técnica da própria empresa e de empresas devidamente habilitadas para fazer a limpeza e a remoção de eventual material ou resíduos do contaminante e que eventualmente, nessa altura, decidirão quando é que é o momento para retomar a operação da infraestrutura".

Estiveram no local 15 veículos e 35 operacionais, numa operação que envolveu os Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, Bombeiros Sapadores do Funchal, uma Equipa de Reconhecimento em matérias perigosas de Machico, a PSP, a Cruz Vermelha Portuguesa e a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR).

Leia Também: Fuga de amoníaco na Madeira obrigou a retirada de 150 pessoas

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