"Votar na direita é abrir o caminho ao retrocesso na igualdade de género"

A líder parlamentar do PS acusou hoje a direita de deixar as respostas aos mais vulneráveis "na gaveta" e defendeu que votar "em toda a direita" é abrir o caminho ao retrocesso na igualdade de género.

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Lusa
13/05/2025 22:35 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

PS

"A direita deixa as respostas aos mais vulneráveis na gaveta: na habitação, no apoio às pessoas em situação de sem abrigo e também no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Tudo isto demonstra que temos hoje um país mais desigual e segregado", afirmou Alexandra Leitão, também candidata do PS à Câmara de Lisboa, num comício na Aula Magna, na Cidade Universitária.

 

Um cenário que, frisou, "só se agravaria, se a Aliança Democrática (AD) e a Iniciativa Liberal (IL) concretizassem a coligação porque tanto anseiam".

"Uma AD aliada à IL é uma ameaça real ao Estado Social. Juntos querem privatizar pensões, entregar o SNS aos privados, pôr em causa a escola pública e eliminar direitos laborais", salientou.

Referiu que o que "propõem é um país onde quem pode paga, e quem não pode espera. Espera por uma reforma que não vem, por um médico que não chega, por um contrato de trabalho que nunca aparece. É essa a verdadeira agenda da direita: privatizar o que é público, cortar direitos, desmontar décadas de progresso social".

Para Alexandra Leitão, "votar na direita -- em toda a direita -- é abrir o caminho ao retrocesso na igualdade de género". "Peço-vos que não o permitam", apelou.

A candidata autárquica disse ainda que vê crescer "movimentos e discursos que põem em causa os direitos das mulheres".

"Discursos que romantizam a desigualdade e atacam o feminismo. Sabemos agora que em Portugal, os rapazes votam cinco vezes mais na extrema-direita. E camaradas isto é um sinal de alerta, é por isso que o nosso compromisso com os direitos das mulheres não pode vacilar", frisou.

Para a líder parlamentar do PS, esta "eleição é decisiva" porque só o PS pode travar esta deriva e garantir estabilidade, progresso e democracia com liberdade e justiça social".

"Queremos um país menos desigual e menos segregado. Queremos um país mais coeso e mais inclusivo", afirmou, considerando que há momentos em que a história "obriga a lembrar que nada está garantido" e que "os direitos conquistados com esforço, luta e persistência podem, num instante, ser postos em causa".

[Notícia atualizada às 22h49]

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