Duas maiorias? "Há uma possível da AD que constrói e outra que destrói"

O presidente do PSD procurou hoje bipolarizar o cenário eleitoral de domingo, considerando que a escolha é entre uma maioria que constrói, com estabilidade política, ou uma maioria que destrói, tendo apelado ao voto útil na AD.

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Lusa
13/05/2025 22:57 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

PSD

Luís Montenegro falava no encerramento do jantar comício da AD -- coligação PSD/CDS nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, numa parte do discurso em que retomou a ideia de que Portugal precisa urgentemente de estabilidade política.

 

"No próximo domingo só há duas maiorias possíveis: há uma possível da AD, que constrói; e a outra maioria possível das oposições, todas juntas, da ponta direita à esquerda, a maioria que destrói. São as duas maiorias que se podem formar no próximo domingo", defendeu.

De acordo com o presidente do PSD, só o seu bloco político terá capacidade de construir, porque no outro lado está uma maioria das oposições que já "deitou abaixo" os governos dos Açores, da Madeira e da República.

"É uma maioria que só se junta, mobiliza e motiva para deitar abaixo, para criticar, para dizer que está tudo mal. A única maioria que se mobiliza e motiva para construir, para acreditar, para resolver, é a maioria da AD", contrapôs, antes de insistir no cenário segundo o qual, na sua perspetiva, está em causa no domingo.

"Temos de dizer às portuguesas e aos portugueses que a opção é só uma, é entre a maioria que constrói ou a maioria que destrói, é entre o voto na AD ou o voto num outro partido qualquer que só serve para deitar para baixo", reforçou.

Neste contexto, considerou que "o único voto útil para a estabilidade em Portugal é na AD" e "votar nas oposições é votar na maioria que destrói, é fazer da instabilidade um modo de vida".

"Pedimos ao povo português que nos dê a estabilidade, que utilize o único voto útil à estabilidade para podermos construir mais e para sermos julgados ao fim de quatro anos pelos resultados. É o voto útil na estabilidade que hoje quero daqui lançar no sentido de um apelo à reflexão nestes últimos dias", justificou ainda.

No começo da sua intervenção, que se seguiu à de Nuno Melo, o primeiro-ministro reconheceu que a AD é uma coligação entre dois partidos o PSD e o CDS, mas transcende estas duas forças políticas.

"Esta candidatura vai além do PSD e do CDS. É a candidatura da portugalidade. Estamos no Governo como estamos nesta candidatura, abertos a todos", concluiu.

Na primeira intervenção do jantar comício da AD, Hugo Oliveira, líder da distrital do PSD de Leiria, acusou os anteriores governos socialistas de terem esquecido a sua região.

"Caro Luís Montenegro, conto contigo para vencermos os desafios do distrito de Leiria", acrescentou.

Leia Também: Luís Montenegro deseja rápido restabelecimento de André Ventura

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