Ventura critica escolha de Rui Rio para mandatário de Gouveia e Melo

 O presidente do Chega criticou hoje a escolha de Rui Rio para mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo a Presidente da República e remeteu para as próximas semanas a posição do partido nessas eleições.

André Ventura

© Getty Images

Lusa
03/06/2025 11:45 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Presidenciais

 "Continuo a tomar nota negativa da presença de nomes como o Rui Rio como parte estruturante desta campanha. Rui Rio é um homem que divide, não é um homem que agrega", criticou.

 

Falando aos jornalistas na Assembleia da República, após o arranque da primeira sessão plenária da nova legislatura, o líder do Chega disse não "parece muito razoável que se tenha Rui Rio como mandatário de uma candidatura que quer defender o interesse nacional e sobretudo que quer defender uma espécie de valores da matriz portuguesa".

"Rui Rio não representou isso. Rui Rio liderou um PSD à esquerda, na zona e na área do PS, e ia destruindo o PSD. Aliás, também é preciso dizê-lo, eu saí do PSD muito por causa da liderança de Rui Rio", indicou.

O ex-líder do PSD e presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, foi anunciado no sábado como mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo à Presidência da República.

André Ventura criticou também o apoio do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, a Gouveia e Melo, apelando ao candidato que reavalie.

O líder do Chega disse também que "houve elementos positivos" na entrevista do candidato presidencial na segunda-feira à noite.

"Tomei boa nota de algumas palavras que o almirante Gouveia Melo transmitiu, nomeadamente em termos de não ser um bloqueio ao Chega no crescimento eleitoral, dizendo também que respeitaria a vontade dos portugueses caso a vontade dos portugueses seja de dar uma maioria ao Chega", referiu.

André Ventura remeteu também para as próximas semanas uma decisão sobre o que o Chega fará nas eleições presidenciais de janeiro do próximo ano, se apresentará um candidato próprio ou apoiará outro.

Antes das eleições legislativas, o líder do Chega também tinha anunciado a intenção de se candidatar, mas tem afastado essa possibilidade depois do reforço do partido, que se tornou na segunda maior força no parlamento.

"Em breve teremos novidades", disse. Questionado sobre qual é o calendário do Chega nessa matéria, respondeu apenas "umas semanas talvez".

Em entrevista à TVI e CNN Portugal, a primeira desde que anunciou a sua candidatura à Presidência da República, Gouveia e Melo foi interrogado sobre se aceita ou não o apoio do Chega à sua candidatura presidencial, tendo rejeitado o apoio de "partidos políticos ou grupos organizados".

Gouveia e Melo sustentou que o seu mandatário nacional, Rui Rio, antigo líder do PSD, se situa "ao centro" e distanciou-se de André Ventura, que se situa "num outro extremo do espetro político", com quem não tem "afinidade".

"No entanto, também tenho que dizer de forma clara que se o povo o eleger e ele tiver condições para governar, terá que ser governo como qualquer outro partido do espetro político", acrescentou.

Questionado sobre se daria posse a um governo minoritário do Chega, Gouveia e Melo respondeu apenas que esse cenário "é um 'se' muito grande".

Leia Também: Chega elege liderança de grupo parlamentar na 4.ª feira

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