As receitas da Altice Portugal atingiram os 697 milhões de euros no primeiro trimestre, um aumento homólogo de 2,4%, apesar da redução de receitas registadas na Altice Labs.
"A MEO encerra o primeiro trimestre de 2025 com um sinal claro: estamos preparados para liderar a próxima fase da transformação tecnológica do setor", afirma Ana Figueiredo, no comunicado dos resultados do primeiro trimestre.
"Investimos 100 milhões de euros num único trimestre --- um investimento que não é apenas expressivo, é estruturante e necessário para o país porque não basta acompanhar o setor: é preciso moldá-lo", prossegue a gestora.
O investimento cresceu 1,3% em termos homólogos.
"Vivemos um tempo em que a tecnologia se impõe como eixo central da competitividade, a inteligência artificial, a automatização, a convergência entre energia e comunicações e a crescente exigência de conectividade permanente colocam novos desafios à nossa atuação" e a "resposta da MEO tem sido inequívoca", diz Ana Figueiredo.
Ou seja, "investir com visão, antecipar tendências e necessidades e colocar a inovação como um dos pilares centrais do nosso modelo de desenvolvimento e crescimento".
Aliás, "esse compromisso ficou particularmente visível perante o recente apagão energético, onde a MEO se manteve operacional, demonstrando uma vez mais que é o operador de referência em Portugal", salienta.
Ana Figueiredo sublinha que "foi o investimento sólido e constante ao longo dos anos" que permitiu à operadora "garantir a continuidade num momento crítico para o país", mostrando que as redes e infraestruturas "estão preparadas, são robustas e fiáveis em todas as situações".
A CEO acrescenta que a empresa continua com o plano estratégico e a "percorrer a transformação que se impõe concretizar".
A transição de um operador tradicional de telecomunicações "para um 'player' tecnologicamente integrado é algo que estamos a liderar", prossegue, referindo que o "5G, o avanço em soluções por satélite e o crescimento da MEO Energia são marcos de um novo posicionamento".
Trata-se de "empresa que já não se limita a ligar pessoas através das telecomunicações, mas que as prepara para viver num ecossistema cada vez mais digital, inteligente e interligado", sustenta Ana Figueiredo.
Contudo, nenhum destes avanços será sustentável se for feito de forma isolada, pelo que "a construção de um setor de futuro deve ser feita com o contributo de todos os seus atores, os quais devem contribuir ativamente para a eliminação de barreiras, que hoje penalizam o desenvolvimento económico, na procura de soluções que incentivem o investimento e que compreendam e apoiem esta nova realidade", adverte.
"Mais do que uma operadora de telecomunicações, somos uma empresa de tecnologia e inovação, comprometida com os desafios do presente e com as responsabilidades do futuro, cujos capítulos vamos escrever nos próximos trimestres", remata a CEO.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 244 milhões de euros no primeiro trimestre, "uma redução de 5,6% face a igual período do ano anterior".
A empresa adianta que se for excluído o desempenho da Altice Labs, "o EBITDA reduziu-se 1,4% em termos homólogos não obstante o crescimento nas receitas acima mencionado, uma vez que existiram aumentos de custos diretos e comerciais associados ao crescimento da base de clientes de Energia, assim como a sazonalidade dos mesmos".
Quanto ao investimento, este ascendeu a 100 milhões de euros entre janeiro e março, "um crescimento de 1,3% em relação ao período homólogo".
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