O Ford Puma foi lançado em 1997 numa versão coupé, que ainda hoje faz a delícia de muitos entusiastas. Este foi um desportivo acessível para a grande maioria das pessoas, o que o tornou muito apetecível.
A sua produção em série durou até 2002, ou seja, cinco anos. Como tal, passados mais de 20 anos desde que o último Puma coupé saiu da linha de montagem, já não há assim tantos modelos como antigamente víamos nas estradas portuguesas. Em Portugal, recorde-se foram comercializadas 2867 unidades do Puma, durante os seus cinco anos de produção.
Lançado inicialmente com motores Zetec-SE de 1.4 (90 cv) e 1.7 VCT (125 cv), o último a chegar ao mercado foi o 1.6 (103 cv). Todos eles com 16 válvulas. Dos 90 aos 125 cv de potência, à exceção do Reino Unido, que contou com o Puma Racing de 155 cv, podemos afirmar que este automóvel era muito agradável de se conduzir. Acreditamos, portanto, que as saudades de muitos que conduziram o Puma nos leva a uma questão: Por que é que a Ford deixou de fazer estes carros?
Falámos com Sofia Gonçalves, responsável pela comunicação da Ford, e a resposta foi esclarecedora. Atualmente, a aposta da marca norte-americana é outra.
"Nós fazemos carros nesse segmento, com um carácter desportivo, mas agora fazemo-los em formato SUV, que é o segmento mais relevante nesse tamanho de carro", começou por dizer.
"Mantivemos o carácter desportivo do Puma original, e até o elevámos a outro nível de desportividade, como é o caso do Puma ST, que tem toda a personalidade e caraterísticas do modelo original, mas adaptado aos novos gostos que, como dissemos, estão mais orientados para os modelos SUV", acrescentou ainda.
O novo Puma, formato SUV, foi apresentado em 2020. Depois de quatro anos no mercado foi alvo de uma renovação de imagem e atualmente encontra-se disponível na variante mild-hybrid, com motorizações que vão desde os 125 aos 170 cv.