"A situação é muito preocupante, pois estão em causa 250 diretos da empresa, além de trabalhadores temporários, a maioria dos quais já foram dispensados", refere o SIMA em comunicado enviado às redações.
A agência Lusa contactou o grupo espanhol, fundado em 1963 e com sede em Vigo, mas ainda não obteve resposta.
O SIMA refere que, "apesar desta situação ser transversal às outras empresas do grupo, nomeadamente, em Espanha e Marrocos, o impacto será significativo, não só nos trabalhadores abrangidos, como na própria região onde a empresa está inserida [Valença]".
O SIMA adianta estar a acompanhar "o evoluir da situação e que prestará todo o seu apoio aos trabalhadores da empresa".
"A empresa fez saber que a situação que vive atualmente não passa pela falta de trabalho, mas sim pela dificuldade de se financiar e em encontrar investidores com essa capacidade e vontade (...). Este será um aspeto importante num eventual processo de recuperação de empresa. O SIMA já apelou às entidades competentes para que tenham esta situação em consideração e, que não se limitem a optar pela via mais fácil", refere o sindicato.
O SIMA alerta que em cerca de oito dias é a segunda situação preocupante a afetar o setor automóvel no distrito de Viana do Castelo.
No passado dia 25, o SIMA anunciou o encerramento da unidade fabril do grupo Coindu em Arcos de Valdevez, deixando sem emprego cerca de 350 trabalhadores.