Candal, Casal Novo, Cerdeira, Chiqueiro e Talasnal são as cinco aldeias envolvidas no projeto iniciado em 2002 que se propôs recuperar uma paisagem serrana, desde as casas tradicionais à fauna e flora endémicas.
O desenvolvimento territorial sustentável, o valor exemplar, a participação pública e o aumento de consciencialização foram os parâmetros avaliados para a atribuição da distinção.
A iniciativa começou com a aprovação dos Planos de Aldeia, política do município, do distrito de Coimbra, e por agentes privados há mais de vinte anos.
"A sua concretização permitiu inverter uma trajetória de declínio e de abandono, assegurando, através da adoção de medidas de ordenamento, conservação e gestão da paisagem, a salvaguarda dos valores patrimoniais e a revitalização das aldeias, atribuindo-lhes novas funções", salientou hoje a Câmara da Lousã, em comunicado enviado à agência Lusa.
O Prémio da Paisagem do Conselho da Europa foi criado em 2008 e pretende promover e sensibilizar a sociedade para o valor e importância das paisagens e para as mudanças que nelas vão ocorrendo.
Na primeira vez em que Portugal foi distinguido a Finlândia, Croácia, França, Geórgia, Grécia, Itália, Letónia, Noruega, Polónia, Eslováquia, Eslovénia e Suíça eram os outros países candidatos.
O projeto 'Aldeias da serra da Lousã - onde as aldeias soam a único' já tinha ganhado, em 2022, o Prémio Nacional da Paisagem, promovido pela Direção-Geral do Território.
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