"[A derrota é] Dolorosa, humilhante e surpreendente. Que não se vença contra o Arsenal, pode acontecer, mas não fizemos nada bem", admitiu, em conferência de imprensa após o encontro.
Jurrien Timber (18 minutos), Ethan Nwaneri (21), Mikel Merino (31), Martin Odegaard (47 e 73), Leandro Trossard (48) e Riccardo Calafiori (85) fizeram os golos dos londrinos, com Noa Lang (43) a marcar o dos neerlandeses, de grande penalidade.
Em 111 anos de história, o PSV Eindhoven nunca tinha sofrido uma derrota tão pesada no seu terreno, com a maior derrota europeia em casa a ter acontecido em 2002/03, por 4-0, igualmente frente ao Arsenal.
O técnico notou dois momentos do encontro em que a equipa poderia ter alterado o resultado, um remate à barra de Saibari e uma possível expulsão nos ingleses, mas concordou quando questionado sobre se os seus jogadores tinham baixado a cabeça.
"Faz sentido. Perder por tantos é doloroso e isso tem efeito nos jogadores, sejam jovens ou mais experientes. Mas também não seria bom se não lhes importasse", refletiu.
Do outro lado de uma vitória histórica, que fez do Arsenal o primeiro clube a marcar sete como visitante na fase a eliminar da 'Champions', Bosz quer agora "ultrapassar o mau momento em conjunto" com a equipa, lembrando que "já tiveram muito sucesso juntos".
"Seria ridículo culpá-los. Claro, cometem erros, mas isso é outra coisa. Temos de nos endireitar, sábado jogamos com o Heerenveen [na Liga neerlandesa], estamos em segundo no campeonato e queremos, pelo menos, manter-nos nessa posição", acrescentou.
Arsenal e PSV voltam a encontrar-se em 12 de março, na segunda mão dos oitavos de final, em Londres.
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