A lesão de Pedro Gonçalves continua a dar que falar no universo do Sporting. Com a data inicial prevista para o regresso a ser lançada para o mês de março, os adeptos leoninos aguardam com esperança a chegada aos relvados. No entanto, tudo isso pode ser 'dizimado' por uma recaída sofrida durante a recuperação, existindo risco de eventual intervenção cirúrgica.
Segundo apurou o Desporto ao Minuto, Pote sofreu uma rotura parcial da parte tendinosa da zona posterior da coxa direita, algo que se verificou ser mais grave do que o diagnóstico inicial, que leva o jogador do Sporting a ter de esperar pelo momento certo para afirmar o regresso à competição, dado que um passo em falso pode fazer com que todo o processo volte ao início.
De recordar que Pedro Gonçalves não joga desde o encontro frente ao Sporting de Braga, a 10 de novembro de 2024, onde saiu em lágrimas e lesionado aos 26 minutos da primeira parte, tendo ficado de fora das contas de Rui Borges até então.
Nova recaída pode obrigar a cirurgia
De acordo com informações dadas ao Desporto ao Minuto, o período mínimo de recuperação nunca será inferior a três meses e uma nova recaída irá, de forma praticamente obrigatória, resultar em cirurgia, dado que a rotura parcial do tendão resulta numa retração das fibras musculares, que implica uma perda de movimentos e amplitudes.
No entanto, Frederico Varandas replicou a volatibilidade desta lesão, afirmando que "a lesão do Pote é uma lesão muscular grave. Esta pode ir de dez dias a cinco meses. O Havertz sofreu a mesma lesão do Pote, o Arsenal informou que não joga mais até final da época. O Akanji igual e não vai jogar mais até final da época. O Nuno Mendes sofreu a mesma lesão do Pote e esteve parado mais de quatro meses. Não há milagres".
As afirmações do presidente do clube de Alvalade permitem perceber que há sempre dúvidas quanto a este tipo de roturas, dado que, por exemplo, Akanji acabou mesmo por sofrer uma operação quase imediata após a lesão e Nuno Mendes, para recuperar do mesmo problema, não necessitou de nenhuma intervenção cirúrgica.
A recaída do médio do Sporting poderá ter sido originada por algo tão simples como um remate, um sprint ou qualquer ação que faça com que a perna do jogador realize uma amplitude maior do que os limites músculo-tendinosos permitem.
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