Otamendi fechou humilhação de Pavlidis ao FC Porto e Benfica 'disparou'

As notas do FC Porto-Benfica, que atira as águias para a liderança isolada, à espera do Sporting-Sporting de Braga.

Notícia

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Miguel Simões
07/04/2025 07:06 ‧ ontem por Miguel Simões

Desporto

Análise

Se é verdade que, em março de 2024, a goleada do FC Porto ao Benfica (5-0) assumiu contornos históricos, o mesmo se pode dizer da 'vingança' protagonizada em pleno Estádio do Dragão, este domingo, com a 'humilhação' dos encarnados (1-4) no reduto dos azuis e brancos, que repetiram o resultado da primeira volta, no Estádio da Luz (4-1).

 

Assim se contou a história de como o Benfica se isolou na liderança da I Liga, ainda que de forma provisória, uma vez que o Sporting ainda irá receber o Sporting de Braga, esta segunda-feira, numa luta pelo título que promete ser acérrima até ao último suspiro. Vangelis Pavlidis foi o herói e Nicolás Otamendi ainda se juntou à festa.

O avançado grego colocou a bola no fundo das redes logo no primeiro minuto, mas teve de esperar pelo VAR para a correção da decisão de fora de jogo sinalizada pelo assistente. Estava feita a festa do tento inaugural, até que o bis chegou (43'), precisamente pelo mesmo autor, mais perto do intervalo.

Como diz o velho ditado, 'não há duas sem três'. E foi por essa via que Pavlidis tratou de fazer aquilo que nunca nenhum jogador do Benfica tinha feito em casa do FC Porto: um hattrick (69'). É certo que Samu Aghehowa ainda reduziu (81'), mas Nicolás Otamendi repôs a diferença em três golos (90+5') e contribuiu para o 'desastre' da sua antiga equipa.

Clássico 'ferveu'. Eis as melhores imagens do FC Porto-Benfica

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Águias golearam os dragões por 1-4 no Dragão.

Notícias ao Minuto | 22:38 - 06/04/2025

Foi a segunda vez que o clube da Luz conseguiu aplicar uma 'chapa 4' na casa do seu rival, algo que já não acontecia desde 1942/43, sendo que, além disso, é preciso recuar à época 1974/75 para recordar a última ocasião em que o Benfica saiu do terreno do FC Porto com uma vantagem de três golos (0-3).

Contas feitas, o Benfica 'dispara' para a liderança isolada e fica à espera do desfecho do Sporting-Sporting de Braga para perceber se, à entrada para a última meia dúzia de rondas, terá ou não companhia no trono. Já o FC Porto disse 'adeus' ao título e restará a luta pela última vaga do pódio.

Vamos então às notas da partida:

Figura

Vangelis Pavlidis fez o que ainda nenhum jogador do Benfica tinha feito no Dragão: marcar três golos. Nos 72 minutos em que esteve em campo, o avançado grego foi letal a aproveitar as oportunidades que teve na cara de Diogo Costa, para além de ter ainda atirado uma bola ao poste. O modo 'endiabrado' daquele épico Benfica-Barcelona (4-5) repetiu-se e ditou um feito histórico no reduto do seu rival.

Surpresa

Nicólas Otamendi esteve imperial na defesa encarnada e, a juntar a essa consistência, ainda fechou as contas do Clássico no Dragão, com um golo à sua antiga equipa - algo que até festejou de forma discreta. Nas alturas, o internacional argentino praticamente não deu hipóteses aos seus oponentes e, assim, conseguiu anular o jogo aéreo do FC Porto.

Desilusão

Francisco Moura já habituou os adeptos do FC Porto a grandes exibições, mas esteve longe do seu nível habitual no Clássico deste domingo. O lateral dos dragões acumulou 15 perdas de bola e não sorriu em praticamente nenhum duelo, para além de ter sido uma nulidade para o jogo ofensivo dos dragões. Defensivamente, também já apresentou exibições bem mais convincentes.

Treinadores

Martín Anselmi decidiu repetir a mesma 'receita' dos últimos dois jogos, mas não funcionou. De fácil leitura para o Benfica, a equipa azul e branca entrou mal e nunca se conseguiu impor em casa, acabando mesmo por ficar de fora da luta pelos três pontos, com o 0-3, logo após a dupla mexida. A incapacidade de dar sequência ao tento de honra de Samu ficou, assim, espelhada no pesado resultado final.

Bruno Lage vincou que "tudo correu bem" ao Benfica, que não só criou as melhores ocasiões, como teve a audácia de entrar 'mandão' no Dragão. A estabilidade defensiva imperou, apesar do golo tardio do FC Porto, aliada a uma maior eficácia ofensiva em momentos-chave do Clássico. As substituições surgiram nos timings estratégicos e não abalaram a postura afirmativa da equipa em campo. 

Árbitro

João Pinheiro protagonizou uma arbitragem segura e sem grandes casos polémicos. Seguro a apitar as faltas e coerente na hora de puxar do cartão amarelo do bolso, o experiente árbitro português terá dirigido um dos seus melhores Clássicos.

Leia Também: Pavlidis após FC Porto-Benfica: "Este hattrick significa muito para mim"

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