Cafú concedeu uma extensa entrevista à edição deste sábado do jornal espanhol Sport, na qual 'torceu o nariz' à possibilidade de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vir a apostar em Carlo Ancelotti, do Real Madrid, para fazer face à demissão de Dorival Júnior.
"O importante é o que a CBF decidir. Se Ancelotti for o escolhido, será muito bem-vindo, mas somos o único país que foi pentacampeão do mundo sem a necessidade de ter tido um selecionador estrangeiro. Tivemos sempre treinadores nacionais, e isso é um feito", começou por afirmar.
"Não é que um estrangeiro não deva vir para a seleção, mas eu apostaria num treinador brasileiro para este Campeonato do Mundo. Porquê? Falta um ano e meio para o torneio dos Estados Unidos da América, do México e do Canadá", prosseguiu.
"Eu daria uma oportunidade para que um selecionador nacional pudesse montar um esquema e armar uma equipa apta para ganhar o Mundial. Já para o de 2030, talvez sim, pensando num ciclo longo de eliminatórias, um treinador estrangeiro teria quatro anos para trabalhar", completou.
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