O sucessor de Luciano Gonçalves, que foi eleito presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), vai encabeçar a Lista A e não terá adversário, pois José António Pereira, que chegou a anunciar a candidatura, acabou por não entregar lista até quarta-feira, quando o prazo terminou.
José Borges, de 54, que assumiu a liderança da APAF em fevereiro, na sequência da saída de Luciano Gonçalves, apresentou uma candidatura centrada na continuidade, experiência e valorização da arbitragem nacional.
"Temos como objetivo construir uma equipa forte, em todos os órgãos sociais, conhecedora da realidade da arbitragem e dos processos da APAF, de forma a poder garantir uma representação eficaz, coesa e preparada para os desafios do presente e do futuro", justificou, na apresentação do seu projeto
O dirigente integra a direção da associação desde 2016, tendo desempenhado funções como tesoureiro e vice-presidente financeiro. Para os novos órgãos sociais, propõe nomes como Luís Godinho (Mesa da Assembleia Geral), Gustavo Pereira (Conselho Fiscal), Sílvia Domingos (Conselho Deontológico e Disciplinar) e Lucílio Baptista (Conselho Consultivo).
Entre as linhas orientadoras da candidatura estão o reforço da formação, a proteção da dignidade dos árbitros, a promoção de uma liderança ética e transparente, e a consolidação da APAF como "um espaço de união, competência e progresso".
O também diretor da APAF e delegado da arbitragem à Assembleia Geral da FPF José António Pereira acabou por não formalizar a sua candidatura.
As eleições para o organismo representativo dos árbitros, fundado em 1979, estão marcadas para 01 de julho, entre as 20:00 e as 22:00, num ato com apenas uma lista concorrente.