O lucro aumentou 109% homólogos, para os 19,3 mil milhões de dólares, acima dos 17,4 mil milhões projetados pelos analistas, como recolhido pela FactSet.
Os resultados eram muito esperados pelos investidores, porque o grupo californiano é considerado o porta-bandeira da revolução da inteligência artificial (IA) generativa.
Com efeito, a Nvidia é, de longe, o maior produtor as ditas unidades de processamento gráfico, também designadas cartas gráficas, que são indispensáveis ao desenvolvimento da IA generativa.
"A era da IA está em pleno e está a causar um movimento mundial dirigido aos produtos da Nvidia", comentou o diretor-geral, Jensen Huang, citado no comunicado de divulgação dos resultados.
"A procura é incrível para o Hopper e a expectativa do Blackwell, cuja produção está em ritmo de cruzeiro", acrescentou. "A IA transforme todas as indústrias, as sociedades e os países".
O Hopper é uma família de microprocessadores que inclui o H100, produto vedeta da empresa, de longe o mais procurado do setor.
Em meados de março, a Nvidia apresentou o Blackwell, uma família de processadores GPU, a ser comercializando nos próximos meses.
A faturação no trimestre, acabado em outubro, subiu 94% homólogos, para 35,1 mil milhões de dólares.
Para o último trimestre do seu exercício, a Nvidia espera uma subida das receitas em 70%.
Apesar destes números, os investidores acolheram os resultados com reserva.
O título desvalorizava 1,71% nas trocas eletrónicas posteriores ao encerramento de Wall Street.
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