Em comunicado, os sindicatos referem que o banco faltou à primeira reunião do processo que os opõe e que tinha sido agendada pela DGERT do Porto para quarta-feira.
"Para espanto de todos, o banco não compareceu", referem, em comunicado, o Mais Sindicato, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC).
No entender dos sindicatos afetos à UGT, esta foi mais uma "falta de consideração do Banco CTT pelos seus trabalhadores e representantes sindicais", depois de ter recusado "sistematicamente todas as propostas de negociação de uma convenção coletiva de trabalho".
Mais, SBN e SBC criticaram a atitude do banco, por considerarem que "consubstancia um desrespeito à lei e, consequentemente, a prática de uma contraordenação grave".
No entender dos três sindicatos, houve ainda uma falta de respeito pelas instituições públicas, uma vez que a DGERT é um serviço da administração central do Ministério do Trabalho.
Face à falta de comparência do Banco CTT, os signatários do comunicado disseram que vão requerer à DGERT a remarcação de uma reunião de conciliação.
Os sindicatos acusam o Banco CTT de ter rejeitado desde 2019, de forma repetida, as soluções propostas para a aplicação de um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho -- como a adesão ao Acordo Coletivo de Trabalho do setor bancário ou a um Acordo de Empresa.
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