Na comparação mensal, as exportações da UE para o resto do mundo aumentaram 10% e na homóloga 8%, com o Reino Unido e os Estados Unidos a manterem-se como os principais destinos comerciais dos bens agroalimentares da UE, representando, respetivamente, 44,9 mil milhões de euros (ME) e 25,1 mil ME.
As vendas de produtos agroalimentares à China recuaram 8% devido à diminuição das exportações de cereais, carne de porco e laticínios.
As importações, por seu lado, cresceram 19% face a setembro de 2024 e 21% na comparação com outubro de 2023, mantendo-se o Brasil em primeiro lugar, representando 14,4 mil ME.
No acumulado de janeiro a outubro de 2024, as exportações cresceram 3% e as importações 6%.
O aumento do valor comercial das importações deve-se, segundo os dados divulgados, à subida de 44% dos preços de produtos como o café e o cacau e ainda de chá e especiarias, enquanto as compras pela UE de cereais e oleaginosas recuaram 18% e 9%, respetivamente.
Leia Também: Produtos "fora da caixa", naturais e sustentáveis entre tendências do agroalimentar