O Instituto Nacional de Estatística (INE) atualizou, na quarta-feira, os dados sobre o mercado de trabalho, que revelaram que a taxa de desemprego se cifrou nos 6,4% em 2024. Afinal, onde é que a taxa de desemprego é mais alta? E mais baixa?
"No ano de 2024, as taxas de desemprego da Península de Setúbal (8,0%), da região Oeste e Vale do Tejo (6,7%) e das regiões Norte e Grande Lisboa (6,5%, em ambas) superaram a média nacional (6,4%), enquanto as taxas das restantes cinco regiões ficaram abaixo daquele limiar", pode ler-se no relatório do INE.
Do lado oposto, "a taxa mais baixa, de 5,6%, foi observada em ambas as Regiões Autónomas, dos Açores e da Madeira".
A taxa de desemprego baixou para 6,4% em 2024, menos 0,1 pontos percentuais que no ano anterior e a segunda taxa anual mais baixa desde 2011, a seguir à de 2022 (6,1%), divulgou o INE.
A taxa de desemprego situou-se em 6,7% no 4.º trimestre de 2024 e em 6,4% em 2024 - 4.º Trimestre de 2024https://t.co/wXHtX9kmTJ#inept #destaquedoine #mercadotrabalho pic.twitter.com/bzmj4bxKA1
— pt_INE (@pt_INE) February 5, 2025
Segundo o INE, em 2024, a média anual da população desempregada foi de 351,1 mil pessoas, mantendo-se "praticamente inalterada em relação ao ano anterior".
Já a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos) foi de 21,6%, representando mais 1,1 pontos percentuais do que o registado em 2023. No ano em análise, a média anual da população empregada foi de 5,112 milhões de pessoas, traduzindo-se num aumento homólogo de 1,2%.
Já a proporção de desempregados de longa duração foi estimada em 36,9%, menos 0,8 pontos percentuais que em 2023, enquanto a taxa de inatividade subiu 0,1 pontos percentuais face a 2023, para 40,7%.
No ano de 2024, a população inativa total foi estimada em 5,205 milhões de pessoas, aumentando 0,8% face ao ano anterior, sendo a segunda média anual mais baixa desde 2011 -- atrás de 2023 --, enquanto a população inativa com 16 e mais anos, "que correspondeu a 3,742,5 milhões de pessoas, aumentou 1,1% (42,5 mil) em relação a 2023".
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