Portugal foi um dos países eleitos por quem decidiu sair do Reino Unido, a par de St. Kitts and Nevis, Espanha, Emirados Árabes Unidos e Itália.
A quantificação destes titulares de riqueza é feita a partir da posse de ativos, que não bens imobiliários, com um valor mínimo de um milhão de dólares, segundo as autoras do levantamento, Henley & Partners e New World Wealth.
Na contagem feita, Londres conta 215.700 milionário, abaixo dos 227 mil de 2023, o que coloca agora a capital britânica abaixo de Los Angeles, que conta com 220.600.
Esta redução de milionários em Londres ocorre desde há uma década, o que é atribuído a subidas de impostos, às consequências da crise de 2008 e à saída da União Europeia.
Além de Londres, cujo total de milionários diminuiu 12% desde 2014, Moscovo é a única cidade das 50 consideradas a perder elementos desta população rica, que encolheu 25%.
A lista é liderada por Nova Iorque, com 384.500 milionários, seguida por San Francisco (342.400), Tóquio (292.300) e Singapura (242.400), a que se seguem Los Angeles e Londres.
O 'top 10' inclui ainda Paris (160.100), Hong Kong (154.900), Sydney (152.900) e Chicago (127.100).
Em San Francisco esta população de ricos quase duplicou (98%) em 10 anos.
Andrew Amiols, da New World Wealth, disse que o "domínio crescente" dos EUA e da Ásia na tecnologia levou vários milionários do setor no Reino Unido "a reconsiderar a sua base".
Outros fatores que mencionou para explicar o caso britânico incluíram o Brexit, o imposto sobre as mais-valias e as heranças e ainda o declínio da bolsa londrina em proveito de Frankfurt e Dubai.
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