Os trabalhadores vão reunir-se durante o período da manhã à porta da empresa na Maceira, Torres Vedras, para "denunciar publicamente o chorrilho de ignóbeis ataques que têm sofrido da nova administração", lê-se em comunicado enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal (SINTAB).
Entre as críticas denota-se ainda uma "opção clara da administração pelo ataque acentuado aos seus representantes, Dirigentes e Delegados Sindicais, na tentativa de os amedrontar e desmobilizar a sua capacidade agregadora pelos direitos e pela legalidade".
São feitos relatos de práticas como alteração de horários em sinal de castigo e sem aviso prévio nem motivo, obrigar os trabalhadores a transportar os de garrafões de água, que pesam cerca de oito quilos, à mão após a avaria de um equipamento de transporte, bem como a tentativa da administração de impor a pausa para almoço a partir das 10:00.
Perante esta situação, gerou-se uma "onda de solidariedade de outras estruturas sindicais da CGTP, quer nas mensagens de solidariedade que vão chegando ao SINTAB, quer pelo repúdio desta forma de trabalhar completamente bafienta, pelo que o plenário do dia da greve contará com vários representantes de outros sindicatos", indica a estrutura.
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