"Este Governo, ao longo deste ano que estivemos em funções, na verdade apenas 11 meses em funções plenas, digamos assim, atuou dentro desta filosofia", disse a ministra Rosário Palma Ramalho, que deu como exemplos o "aumento do valor da consignação em IRS de 0,5% para 1%" para Instituições de solidariedade social e o "aumento de 4,9 por cento e em alguns casos superior, para respostas mais deficitárias", entre outros.
"Ao longo deste tempo nós fizemos um trabalho, juntamente com os parceiros do setor social e solidário, de avaliação das necessidades sociais e de avaliação do custo das respostas sociais com as confederações", disse a ministra, salientando que algumas comparticipações do estado eram tão baixas que houve necessidade de as atualizar através de um aumento extraordinário.
Rosário Palma Ramalho falava na inauguração do CAES 2.0, Centro de Acolhimento e Emergência Social Mutualista, depois de ter também visitado o Lar e a Unidade de Cuidados Continuados da União Mutualista do Montijo.
Além do espaço físico do edifício, o novo Centro de Acolhimento, equipamento que vai assegurar alojamento urgente ou temporário a famílias em situação de especial vulnerabilidade e desproteção social, inclui também uma equipa multidisciplinar.
O novo Centro de Acolhimento terá capacidade para um total de 28 pessoas, seis em regime de emergência, com um tempo máximo de permanência de 72 horas, e 22 pessoas em regime de alojamento temporário, neste caso por um período de três meses que poderá ser prorrogado por igual período pelos Serviços de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS) do Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal.
"Acolhemos pessoas, restauramos esperanças e construímos futuros" foi um dos slogans adotados pela união mutualista neste dia de inauguração do CAES 2.0, equipamento que custou mais de 300 mil euros. Mais de 220 mil euros foram suportados por capitais próprios da instituição, que beneficiou de um apoio financeiro de 88 mil euros por parte da Câmara Municipal do Montijo.
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