"No princípio do próximo ano vamos fazer uma proposta legislativa para rever a nossa segurança [...], vamos refletir sobre o papel que deve desempenhar a flexibilidade, nomeadamente no armazenamento de energia, assim como a resiliência das cadeias de abastecimento", disse Dan Jørgensen, durante um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, em França.
O comissário disse que o executivo europeu também vai avaliar as debilidades das infraestruturas críticas face a "ameaças físicas e cibernéticas".
Enquanto a Comissão Europeia aguarda todas as investigações ao 'apagão' de há uma semana que deixou Portugal e Espanha às escuras no dia 28 de abril, "não é necessário esperar para aprender já lições sobre o que é que isto significa para a Europa", advogou.
"Melhorar a segurança da nossa energia também é uma das nossas motivações e está por detrás do nosso plano para abandonar a energia russa", comentou.
Em 28 de abril, um corte generalizado no abastecimento elétrico deixou Portugal continental, Espanha e Andorra praticamente sem eletricidade, bem como uma parte do território de França.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.
A Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade anunciou a criação de um comité para investigar as causas deste apagão, que classificou como "excecional e grave", e que deixou Portugal e Espanha às escuras.
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