"O setor do alojamento turístico registou 5,7 milhões de hóspedes e 13,4 milhões de dormidas no 1.º trimestre de 2025, correspondendo a variações de +2,3% e de -0,5%, respetivamente (+6,6% e +4,6%, pela mesma ordem, no 4.º trimestre de 2024)", pode ler-se no relatório do INE.
Os mercados externos foram dominantes, 67,9% do total, o valor mais baixo desde o 3.º trimestre de 2022 (65,7% do total), totalizando 9,1 milhões (-2,3%). As dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões.
No 1.º trimestre, a RA Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%). Em sentido contrário, no Centro e Alentejo, as dormidas de não residentes apresentaram menor expressão nos totais regionais (24,3% e 31,2%, respetivamente).
A Grande Lisboa foi a região que concentrou maior número de dormidas no 1.º trimestre de 2025 (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18,0%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24,0% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total).
Os proveitos totais atingiram 956,0 milhões de euros e os relativos a aposento totalizaram 699,5 milhões de euros, o que se traduziu em acréscimos de 4,8% e 4,3%, respetivamente (+11,7% e +12,1% no trimestre anterior).
Importa assinalar que os resultados do 1.º trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Pascoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março.
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