O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 75 cêntimos abaixo dos 64,90 dólares com que encerrou as transações na quarta-feira.
O Brent perdeu hoje terreno, com os investidores a analisarem as consequências da decisão judicial de quarta-feira que bloqueou as taxas alfandegárias anunciadas por Donald Trump.
A cotação subiu no imediato, mas foi retrocedendo depois de membros do governo Trump minimizarem o impacto da decisão judicial e avançarem que têm outros meios ao dispor.
O mercado esteve atento às decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, juntos no designado OPEP+, depois de confirmar esta quarta-feira, em comunicado, que vai manter até ao final de 2026 os cortes na sua oferta, que somam 3,6 milhões de barris diários.
Porém, especula-se que oito produtores (Arábia Saudita, Federação Russa, Iraque, Emiratos Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã) poderiam decidir aumentar a sua produção em julho, como parte de um acordo para compensar as suas reduções de extração, que se verificam desde 2023, durante 18 meses.
Perante este cenário, o analista Fawad Razaqzada, da StoneX, considerou na sua 'newsletter' semanal que este panorama de aumento da produção é negativo, salientando: "É difícil ser otimista com confiança, enquanto os barris se acumularem e persistir a incerteza sobre o crescimento da procura".
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